Super Seven by Kia encheu Jerez de corridas emocionantes

O Circuito de Jerez marcou o virar de página na história do Super 7 by Kia, competição que se realiza há oito anos consecutivos. Pela primeira vez, a organização teve de dividir as duas categorias (420R e 1600) em corridas distintas. Assim, o traçado andaluz foi o palco de quatro confrontos. Entre os concorrentes com os Super Seven mais competitivos, Ricardo Leitão e Hugo Araújo foram os mais fortes. Nos 1600, David Saraiva conseguiu o triunfo em ambas as corridas, enquanto Rodrigo Galveias Galveias foi o mais forte da classe Business na primeira e Paulo Galveias impôs-se na segunda.

Os concorrentes do Super 7 by Kia fizeram as malas para, durante este fim-de-semana, correrem no Circuito de Jerez, em Espanha. Durante dois dias, a comitiva com mais de três dezenas de carros e cerca de 40 pilotos voltou a experimentar o desafiante traçado andaluz. Com 20 inscritos entre os 1600 e mais 14 420R, a organização sentiu a necessidade de criar duas grelhas separadas. Assim, houve quatro corridas entre sábado e domingo.

Na competição exclusiva para os 420R, mais rápidos e competitivos, os pilotos do troféu tinham de partilhar o circuito com alguns concorrentes da competição congénere inglesa e que habitualmente correm juntos. Ricardo Leitão, que este ano corre sem fazer equipa com o seu irmão, Eduardo, esteve sempre entre os melhores. Na primeira corrida, assegurou o triunfo entre os Super 7 by Kia. À sua frente ficou, apenas, Clive Richards, que não conta para as contas do troféu. Gonçalo Inácio, que tinha vencido em Vila Real, teve de se contentar com o segundo posto luso, a cerca de cinco segundos do vencedor. Francisco Villar, que se estreou na competição, fechou o pódio.

 

Na segunda corrida, foram vários os nomes que mudaram ao volante dos 420R e a história da prova também foi diferente. Em termos absolutos, Clive Richards voltou a aproveitar a maior experiência que tem ao volante de um carro com estas especificações e ganhou. Nas contas do troféu, Hugo Araújo esteve inalcançável, enquanto Paulo Macedo e Luís Calheiros Ferreira, foram segundo e terceiro, respectivamente.

Nas corridas dos 1600, também a grelha foi constituída por equipas lusas e outras britânicas, fruto da excelente relação que existe entre a CRM Motorsport e a McMillan Motorsport. Tal como nos confrontos dos 420R, também nesta categoria, as lutas foram entusiasmantes e o espectáculo em Jerez não defraudou o público presente.

Nesta categoria, onde a experiência dos portugueses é maior, os andamentos face aos ingleses estão mais equilibrados. David Saraiva, que desta vez não contou com o seu primo Sérgio na equipa, aproveitou a oportunidade de poder rodar mais em pista e foi o melhor a nível absoluto. Deixou Rick Porter e Mark Stansfield em segundo e terceiro, enquanto nas contas do troféu, Rodrigo Galveias acabou no lugar intermédio do pódio a que juntou a vitória na classe Business. Luís Lisboa fechou na terceira posição do Super 7 by Kia.

Neste confronto, a luta pela vitória foi muito intensa até ao fim, em particular com Saraiva, Ricardo Megre e Arjun Maini. O indiano que já teve um contrato com uma equipa de F1 e normalmente corre na GP3 italiana acabou por se envolver num acidente com Ricardo Megre e os dois entregaram o triunfo de bandeja para David Saraiva.

No segundo confronto do fim-de-semana, David Saraiva voltou a ser o mais forte. Luís Lisboa conseguiu, desta vez, aproximar-se e fechou em segundo a pouco mais de um segundo do vencedor. Depois de João Seabra ter feito a primeira corrida, Tiago Carvalho assumiu os comandos do Super Seven #87 e fechou o pódio luso. Entre os concorrentes Business, Paulo Galveias foi o mais forte à frente de Pedro Falé, segundo, e José Kol de Almeida.