A temporada CSS Group 1b fechou da melhor forma com uma grande corrida de resistência que deixou as várias dezenas de pilotos participantes radiantes com este final de época. A competição renovada, que recebeu um novo nome em 2017 encerrou com o melhor ambiente no paddock sentido na época que agora chega ao fim. Carlos Dias Pedro voltou a impor a força e a eficácia do seu Ford Escort RS 2000 perante a grande armada dos Volkswagen Golf que protagonizaram um dos momentos altos do fim-de-semana.
Com cerca de três dezenas de automóveis presentes para enfrentarem as últimas duas horas de corridas neste ano, a jornada do Estoril foi rica em situações que a tornaram extremamente interessante, valorizou a vitória de quem venceu, e atribuiu mérito aos vencidos. Entre os H81-2000, Carlos Dias Pedro e Ricardo Pereira eram os favoritos. A equipa assumiu essa responsabilidade e, entre rapidez e consistência, selou mais uma vitória para conquistar o troféu na classe.
Nos H81-1600, a discussão entre os vários Volkswagen Golf GTi adivinhava-se intensa. Rafael Cerveira Pinto tinha vantagem pontual, mas Manuel Cabral Menezes não ia desistir até ao fim. Não desistiu mesmo. O piloto conseguiu terminar a longa corrida de resistência na segunda posição e venceu a classe. Cerveira Pinto cruzou a meta logo a seguir e os dois acabaram a temporada empatados. O desempate fez-se porque este piloto estabeleceu a melhor volta entre os concorrentes desta categoria. Isso valeu-lhe mais um ponto e alcançou o tirunfo no CSS Group 1b.
António e José Fresco venceram a corrida na classe H81-Max e obtiveram a vitória na competição, enquanto Nuno Dias ficou com o troféu nos 1052, apesar de Carlos Maciel, Carlos Maciel e Carlos Aniceto terem ganho a prova com o Toyota Starlet. Madalena Gaspar celebrou a vitória na classe H71-1300, já alcançada na ronda anterior, com mais um primeiro lugar ao volante do habitual Datsun 1200.
Diogo Ferrão, da organização do CSS Group 1b, enaltece o excelente ambiente que se vive. “As modificações de pormenor que fizemos, tornaram as provas mais relevantes a nível histórico e com maior fair-play. Adoptámos um novo nome e também ganhámos um novo ambiente. Não só tivemos mais inscritos como as corridas estão cada vez mais divertidas. No passado, os pódios eram entre adversários que se cumprimentavam de forma fria. Emocionou-me neste pódio ver vencedores e vencidos abraçarem-se nas cerimónias. É esta a mística que o club racing tem, em particular em provas de resistência. É este o ambiente que queremos ter sempre na CSS”, disse o responsável.