Fábio Mota termina época com boa recuperação

Fábio Mota terminou a temporada de 2017 da Taça Europeia FIA de Carros de Turismo – ETCC com um sétimo lugar, após uma boa recuperação que teve como pano de fundo o Autodrom Most, na República Checa.

Depois de um início de fim-de-semana complicado devido a um problema na caixa de velocidades que o impediu de ir para a pista e aprender um circuito que desconhecia completamente, o português recuperou bem e conseguiu levar o seu SEAT Leon TCR até ao sexto lugar na grelha de partida, o que lhe permitia apontar para a luta entre os primeiros lugares nas corridas de hoje.

Contudo, a primeira prova da jornada acabou por ficar condicionada ainda antes do seu início, quando o seu carro permaneceu nos macacos hidráulicos para lá do período permitido. Durante a corrida Fábio Mota sofreria uma passagem pela via das boxes como penalização pela infracção, mas sem ter conseguido ver a bandeira preta e branca, acabou por ser desclassificado, o que obrigaria a arrancar para o segundo desafio do dia da última posição da grelha de partida.

Apesar de partir do décimo quarto lugar, o piloto de Vila Nova de Gaia, com um ritmo elevado e determinação, conseguiu realizar inúmeras ultrapassagens que o guindaram até ao sétimo lugar final. “A primeira corrida foi para esquecer, uma vez que fui desclassificado! Na segunda, apesar do carro não estar muito eficaz, tinha dificuldades em inseri-lo em curva, consegui atacar e andar num ritmo forte, recuperando posições e tempo para os pilotos que terminaram à minha frente. Não foi o resultado que ambicionávamos, mas tendo em conta as circunstâncias, foi uma boa corrida”, afirmou Fábio Mota.

Após a última ronda da temporada da temporada deste ano da categoria que se assume como a antecâmara do Campeonato do Mundo FIA de Carros de Turismo – WTCC, Fábio Mota salienta uma vez mais o ritmo competitivo que evidenciou. “Os resultados ficaram aquém do ritmo que demonstrámos, muito embora desconhecesse o circuito e tivesse perdido importante tempo de pista logo na sexta-feira. A segunda corrida evidenciou que poderíamos estar na luta pelos lugares do pódio, se não tivéssemos arrancado da última posição. Quero agradecer aos meus patrocinadores e a todos os que me apoiaram ao longo do ano e agora temos que começar a trabalhar já na próxima época”, concluiu o piloto apoiado pela Würth, Sika, Projectiva, Serafim Marques, Turas, Plastoform, Wetor, Glassdrive, NSS e RM Tech.