Sem garantias Hugo Godinho analisa novas opções

Hugo Godinho tinha todas as condições reunidas para iniciar a sua temporada no International GT Open, mas sem que as equipas tenham ido de encontro às exigências do piloto, este primará pela ausência na ronda do Estoril, estando a analisar opções para a sua carreira.

O piloto de Coimbra iniciou em Janeiro um programa de testes para poder ambientar-se aos novos GT, depois de cinco anos longe da competição, encetando, igualmente, negociações com inúmeras equipas com o intuito de tomar parte no campeonato de índole europeu organizado pela GT Sport.

Depois de uma fase em que qualquer uma das equipas aceitou as necessidades de Hugo Godinho, o desfecho afastou-se desse desiderato, acabando o português por não ver reunidas da outra parte as condições mínimas que desejava para poder tomar parte no International GT Open deste ano. “É desapontante! Trabalhámos para reunir os apoios para um projecto interessante e credível, que pudesse dar retorno aos meus patrocinadores. Era evidente que queria algumas garantias do lado das equipas, que passava por ter um colega de equipa minimamente competitivo. Contudo, com o avançar das negociações, e apesar de estarmos em contacto com diversas estruturas, nenhuma delas foi capaz de me garantir essa condição que eu considero ser imperativa. Face a isto, assumi a difícil decisão de não participar na ronda do Estoril, com grande pena minha”, afirmou o Vicecampeão do Campeonato España/IberGT de 2012.

Apesar do desfecho tardio de toda a situação que envolveu o projecto de Hugo Godinho para o International GT Open, o piloto oriundo de Coimbra está apostado em encontrar uma solução que lhe permita ter em 2018 um programa estruturado, profissional para poder dar retorno aos seus patrocinadores. “Foi um contratempo, mas continuamos a trabalhar. Estamos a analisar diversas opções que se podem perfilar como possibilidades para a minha carreira a curto prazo e, quando chegarmos a uma conclusão, anunciaremos o nosso projecto para esta temporada”, concluiu Hugo Godinho.