Três provas, sempre no pódio… e liderança no KIA Picanto GT Cup Júnior. Para quem se estreia a competir nos automóveis, Alexandre Areia está a viver uma época muito positiva, embora pudesse estar ainda em maior evidência – não fossem alguns contratempos –, entre um pelotão com nomes bem-sonantes do automobilismo nacional e internacional composto por 22 concorrentes. Hoje, na 50.ª edição do Circuito de Vila Real, o jovem piloto de Esposende de apenas 19 anos de idade, apesar de desconhecer por completo o mítico e exigente traçado citadino transmontano, colecionou mais um pódio e conservou a liderança no KIA Picanto GT Cup Júnior, quando faltam disputar duas jornadas: na pista espanhola de Jerez de La Frontera e no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão. Só pelo entusiasmo de correr no mítico Circuito de Vila Real, Alexandre Areia quase que se esqueceu que tinha acabado de colecionar mais um pódio e conservado a liderança numa das competições mais emblemáticas atualmente do desporto automóvel em Portugal. “Correr aqui é fantástico. O grau de exigência é muito elevado e saber que temos que correr nos limites é inexplicável. Foi uma experiência única”, começou por comentar Alexandre Areia, para depois nos responder como correu a prova: “Foi positiva. Na primeira qualificação, entre 22 concorrentes, fui sexto classificado à geral e segundo na minha categoria. Depois garanti o segundo lugar na Corrida 1, o que me permitiu somar pontos importante para o campeonato. Mas o fim de semana podia ter sido melhor, já que na segunda qualificação, um problema mecânico fez com que eu ficasse parado logo após o final da segunda volta e não pude completar as outras três. Assim, fiquei com o tempo da primeira volta, sendo 10.º classificado à geral e quinto na minha categoria. Na Corrida 2, arranquei então da 10.ª posição e num circuito em que é muito difícil ultrapassar,recuperei três lugares e terminei no 7.º lugar à geral e na quarta posição da minha categoria. Acabei assim por manter liderança no KIA Picanto GT Cup Júnior, numa prova que considerava como a mais difícil pelo seu grau de exigência a vários níveis. Mais uma vez, a Speedy Motorsport e, em particular, o Pedro Salvador, fez um excelente trabalho e o apoio que fui recebendo da família, dos amigos e dos adeptos do desporto automóvel fizeram com que eu estivesse ainda mais focado na obtenção de bons resultados”, concluiu Alexandre Areia.