A dupla jornada algarvia do Troféu C1 teve um sabor agridoce para o carro 777 da equipa
RP MotorSport, cujo volante é partilhado por Nuno Cardoso, António Monteiro da Costa, José
Carlos Pires, José Rodrigues e Nuno Pires. Na primeira corrida um toque de um adversário logo
nas primeiras voltas danificou o carro, atirando-o para a cauda do pelotão. A equipa não baixou os
braços e encetou uma magnífica recuperação na prova de domingo onde alcançou o 5º lugar.
As sessões cronometradas não correram de feição e a equipa não foi além do 14º e 10º lugares da
grelha de partida. “O facto de não termos testado, antes desta prova, levou a que
estivéssemos uns furos abaixo da concorrência na qualificação”, referiu o piloto apoiado
pela OZ Energia e por O meu Gás, mostrando-se também desolado com a anulação de todos os
tempos da 2ª sessão cronometrada. “Aparentemente a versão do laptimer que usamos não
é permitida. Ainda assim a penalidade parece-nos desajustada. Só nos resta fazer uma
2ª corrida perfeita.”
A primeira corrida ficou irremediavelmente estragada com um toque de um adversário nas voltas
iniciais, quando o carro 777 seguia já no 8º lugar. O eixo traseiro foi danificado e a equipa teve de
fazer toda a prova com esse handicap. “Não havia nada a fazer na primeira corrida,
felizmente contamos com o apoio da RP MotorSport, cuja equipa foi incansável para nos
deixar o carro em condições para a 2ª corrida”.
Toda a equipa estava consciente que só uma exibição irrepreensível, dentro e fora de pista,
poderia salvar a corrida de domingo. Se assim pensaram, melhor o executaram. Nuno Cardoso
mostrou-se naturalmente satisfeito. “Estamos todos de parabéns, pilotos, staff e equipa da
RP MotorSport. Se não tivéssemos tido azar no procedimento do safetycar acredito que
lutaríamos pelo pódio. Saímos daqui muito motivados para a corrida do Estoril”, concluiu
o piloto de Vila das Aves.
A última prova do Troféu C1 realiza-se no autódromo do Estoril no dia 1 de setembro.