Francisco Mora é o virtual Campeão Nacional de Velocidade Turismos 2016

O piloto do Seat Leon número 26 chegou à derradeira jornada com dois pontos menos do que Francisco Carvalho e Nuno Batista. No entanto, com todos os azares dos até aqui líderes do campeonato, bastou-lhe a vitória na penúltima corrida, para juntar mais um título de turismos, o segundo, ao seu palmarés. Recorde-se que Mora foi Campeão da Categoria de Turismos no ano passado, quando Francisco Abreu, também seu adversário nesta prova, venceu à geral.

Francisco Carvalho e Nuno Batista precisam de ir à bruxa. Um toque na primeira corrida, não os deixava ir além da primeira volta, nem alinhar na segunda e depois, quando Nuno Batista rolava na volta de formação da grelha de partida da terceira corrida, o capô abria-se e danificava o pára-brisas do Seat Leon, que não tinha condições de continuar em prova, de acordo com a decisão dos comissários técnicos.

Rafael Lobato e César Machado encerram a época virtualmente como vice-campeões.

1ª corrida

Prova muito animada, com um início de corrida a deitar praticamente por terra os planos de Nuno Batista e Francisco Carvalho (Seat Leon), que lideravam a classificação do Campeonato. 

Francisco Mora comandou a prova quase desde o início ao fim.

1ª volta

Rafael Lobato(Seat Leon) e Francisco Mora (Seat Leon) discutiam a primeira posição

Francisco Abreu (VW Golf) caiu para sétimo, depois de ter sido “empurrado” por Francisco Carvalho (Seat Leon) que, por sua vez, tinha levado um toque na traseira e não conseguiu evitar o embate.

Francisco Carvalho seguiu para a box. Queixava-se de um toque que lhe danificou a suspensão traseira direita.

José Rodrigues (Honda Civic) rodava em último, certamente devido à escolha de pneus. Optou por alinhar com slicks, numa pista cujo piso estava ainda demasiado húmido.

2ª volta

Francisco Mora passou para primeiro por troca com Rafael Lobato.

O terceiro Posto era ocupado por Jurgen. Schmarl.

Gustavo Moura (Honda Civic) era o quarto classificado e entrava no pódium nacional.

3ª volta

Francisco Mora, rodou em 2m 00,226s e assinou o melhor tempo de volta.

5ª volta

Francisco Mora dilatava a distância

Rafael Lobato tinha agora que se defender dos ataques de Schmarl

Final

Francisco Mora completou nove voltas e acabou com uma vantagem de nove segundos sobre Rafael Lobato.

Jurgen Schmarl era terceiro a cortar a meta, mas quem iria subir ao pódium era Gustavo Moura, o terceiro a pontuar para o CNVT.

Francisco Abreu foi quinto, à frente de António Cabral (Seat Leon), José Rodrigues e Tiago Ribeiro (VW Golf).

2ª corrida

Os líderes do campeonato Francisco Carvalho e Nuno Batista (Seat Leon) não conseguiram ter o carro pronto a tempo de alinhar na segunda corrida do dia e assim receberam um duro golpe em termos de pontuações. A conquista do título fica agora mais longe, ao não pontuarem em duas das quatro corridas, mesmo assim os seis pontos conquistados nesta prova, mantêm-nos na luta pelo título.

1ª volta

Francisco Mora falhou a partida, o Seat Leon “patinou” um pouco mais do que o esperado.

Gustavo Moura (Honda Civic) “furou” desde a segunda fila da grelha e ficou na frente da corrida, José Rodrigues (Honda Civic) “apanhava esse comboio” e tentava passar para a frente na curva um.

Manuel Gião colava o VW Golf à traseira do Seat Leon de Machado, com Mora no interior da curva a defender a posição.

Entretanto Mora e César Machado ficavam a discutir o segundo posto, Machado levava a melhor e Mora baixava para quarto depois de perder uma posição para José Rodrigues.

Manuel Gião queixava-se de pouca aderência na frente do Golf e era o quinto.

2ª volta

Gustavo Moura tinha uma vantagem de seis décimas de segundo sobre César Machado na conclusão da segunda volta.

Francisco Mora subiu para terceiro, por troca com José Rodrigues. Honda estava com pouca aderência.

Manuel Gião rodava em quinto.

3ª volta

Francisco Mora reduziu a distância para César Machado, voltou a assinar o melhor tempo de volta, com 1m 59,716s estava agora a cerca de seis décimas do segundo classificado.  

Manuel Gião e José Rodrigues discutiam o quarto posto.

4ª volta

Gustavo Moura dilatava a vantagem para 4,8 segundos, enquanto César Machado se defendia dos “ataques” que Francisco Mora lhe ia lançando, rodavam a menos de meio segundo.

A polaca Gosia Rdest (Honda Civic) aproveitava a discussão de Manuel Gião e José Rodrigues e passava para o quarto posto.

5ª volta

Francisco Mora passou para segundo, depois de ultrapassar César Machado.

Manuel Gião, subiu para o quinto posto, por troca com José Rodrigues.

6ª Volta

Rdest era uma espectadora atenta das lutas pelas posições do pódium. Era quarta classificada.

José Rodrigues não “descolava” da traseira do Golf de Manuel Gião.

Final

Gustavo Moura terminou na frente e ganhou a sua primeira prova do CNVT.

Francisco Mora cortou a meta em segundo e ficou com o título quase na mão. No entanto, com 52 pontos em jogo há ainda hipóteses matemáticas para os principais adversários.

Gosia Rdest foi a terceira a cortar a meta, mas quem amealhou os 17 pontos foi César Machado.

Manuel Gião foi quinto, quarto do Campeonato Nacional, à frente de José Rodrigues, José Cabral e Luís Carneiro em VW Golf, da categoria TCC.

As contas do Campeonato para os primeiros, após a segunda corrida, sem excluir resultados, são as seguintes: Mora somou 259 pontos, mais 21 do que Lobato e Machado, 42 do que Carvalho e Batista e 41 do que Abreu e Gião. 

3ª corrida

Francisco Mora (Seat Leon) voltou a vencer e dessa forma passou a ser o virtual Campeão Nacional de Velocidade Turismos 2016.

A missão de Mora ficou facilitada com o quarto posto de César Machado e pelo facto de Francisco Carvalho ter sido impedido de alinhar, nesta corrida.

Se prémio do azar houvesse, seria certamente entregue à dupla Batista/Carvalho. Ainda na volta de formação da grelha de partida, abria-se o capô do Seat Leon. O pára-brisas ficava muito danificado e a dupla era impedida de participar. O campeonato ficava sem dois dos seus principais candidatos à vitória.

1ª volta

Francisco Mora colocou-se na frente logo na partida.

José Rodrigues foi muito rápido e “como um tiro” colocou-se na segunda posição.  

Manuel Gião seguia a traseira do Honda Civic e pressionava até à curva VIP, onde ganhava o lugar a Rodrigues

Cesar Machado baixava para quarto.

2ª volta

Mora dilatou a vantagem sobre Manuel Gião. Quatro segundo e meio é agora a diferença entre ambos.

Gião, aparentemente com os problemas de aderência resolvidos era segundo, mas tinha um grupo logo a pressionar. José Rodrigues, César Machado e Gosia Rdest constituíam o pelotão.

4ª volta

As posições mantinham-se inalteradas, apenas as distâncias se ampliavam.

Francisco Mora fez o melhor tempo de corrida, com 1m 50,633s.

5ª volta

Gustavo Moura ganhava a posição a Gosia Rdest e passava a rodar no quinto posto.

6ª volta

Gosia Rdest seguia para a box com problemas de motor no Honda.

Luís Carneiro subia para o sétimo posto.

Final

Francisco Mora foi o primeiro a cortar a meta, ganhou a Manuel Gião por 2,39 segundos. foi terceiro, com mais 1,9 segundos.

Quarto posto para César Machado, à frente de Gustavo Moura, José Cabral e Luís Carneiro.

4ª corrida

Mora voltou a vencer e a assinar a melhor volta de corrida. Francisco Abreu foi segundo, à frente de Rafael Lobato que com este resultado confirma virtualmente o título de Vice-Campeão Nacional.

1ª volta

Francisco Mora (Seat Leon) voltou a arrancar bem e colou-se em primeiro.

José Rodrigues (Honda Civic) voltou a fazer um arranque canhão a rapidamente se colocou no segundo posto, batendo Francisco Abreu (VW Golf).

Rafael Lobato (Seat Leon) tinha que se esforçar para manter o quarto posto, Gustavo Moura (Honda Civic)pressionava.

2ª volta

Jurgen Schmarl (Honda Civic), que tinha partido de último, subia para o sexto posto

3ª volta

A volta mais rápida da corrida 1m 50,045s, é mais uma vez posse de Francisco Mora.

5ª volta

As posições começavam a definir-se. Francisco Mora estava na frente com quatro segundos de vantagem sobre José Rodrigues.

Francisco Abreu era terceiro com três segundos e meio de proveito sobre Rafael Lobato.

O quinto posto era posse de Gustavo Moura, seguido a dois segundo por Jurgen Schmarl. Seguem-no António Cabral e Tiago Ribeiro.

8ª volta

José Rodrigues teve que seguir para a box com um pneu furado. Aparentemente uma peça do pára-choques, mais saliente do que o devido, esteve na origem do problema.

Final

Francisco Mora venceu, seguido a cinco segundos e meio por Francisco Abreu e Rafael Lobato ficou a onze segundos.

Gustavo Moura cortou a mete no quarto posto, à frente de Jurgen Schmarl, António Cabral e Tiago Ribeiro.

Dizem os vencedores

1ª corrida

Francisco Mora

"Foi uma prova com um arranque difícil, bastante complicada no início, mas conseguimos passar e recuperar, isso é o mais importante."

"Agora vamos ver o que acontece na 2ª corrida, mas ainda estamos com condições muito difíceis o que não é fácil, mas vamos tentar fazer o nosso melhor!"

2ª corrida

Gustavo Moura

"A primeira corrida foi fundamental para a minha vitória na segunda. Foi uma corrida a arrancar da sétima posição, não foi fácil, mas consegui fazer um bom arranque e acabei em 4º lugar.  O mais importante foi o feeling que eu tive do carro.  Tenho de dar um agradecimento especial à equipa porque o Honda esteve fenomenal."

"Na segunda corrida já foi mais fácil porque estava no quarto lugar e voltei a arrancar bem como tinha arrancado na primeira, mas nunca é fácil porque os pilotos são muito bons. Apanhei-me no primeiro lugar e depois nunca mais o larguei."

3ª e 4ª corrida

Francisco Mora

"Foram corridas muito boas. Apesar de já estarmos com uma vantagem pontual no campeonato, sabíamos que ia ser difícil e eu preocupei-me em fazer um bom arranque. Na terceira corrida, continuei na liderança, depois disseram-me para levantar o pé, mas não me deram a bandeirada e o Manuel Gião aproximou-se, ainda assim consegui ganhar."

"Na quarta corrida, o Honda pressionou nas primeiras voltas mas tinha as coisas mais ou menos controladas e depois foi gerir, ele teve alguns problemas e a partir daí fui com calma, levar o carro até ao fim."

"Sobre o campeonato, estou feliz, apesar de que podíamos ter dilatado a nossa vantagem, pontuando em Jerez, sabíamos que esta prova ia ser bastante importante, tínhamos de ser consistentes e foi isso que aconteceu. Acho que merecemos o campeonato, conseguimos 6 ou 7 pole-positions durante o ano, vencemos 8 ou 9 corridas, o que é bastante bom."

"Tenho de dar também os meus parabéns aos meus adversários e queria também agradecer à Veloso Motorsport, aos meus pais por fazerem todos os esforços para eu continuar a correr e a todos que me têm apoiado durante o ano todo, têm sido fantásticos, obrigado a todos."

"Para o ano eu gostaria muito de fazer o campeonato alemão, o budget é muito elevado mas pode ser que agora com este campeonato ganho possa arranjar alguns patrocínios. Esse era o meu principal objectivo, gostava muito, mas veremos o que é que conseguimos. A partir deste momento é tentar arranjar patrocinadores para o próximo ano.!

Nota: Este Comunicado/Informação não tem valor regulamentar,