Álvaro Parente terminou as 12 Horas de Bathurst no quinto posto

Álvaro Parente terminou as 12 Horas de Bathurst no quinto posto, depois de uma recuperação fantástica, que viu o McLaren 650S #1 que dividiu com Rob Bell e Côme Ledogar reconquistar mais de duas voltas.

O português e os seus colegas de equipa sabiam que teriam uma tarefa difícil para replicar a vitória de 2016, uma vez que, devido à mudança de motor por precaução, teriam que arrancar da via das boxes e da quinquagésima e última posição.

Ainda assim, Rob Bell realizou um bom início de prova e na vigésima primeira volta era o vigésimo primeiro classificado a pouco mais de um minuto dos primeiros, o que abria boas perspectivas para a corrida restante.

No entanto, na volta seguinte, um sensor pouco cooperativo obrigou o piloto inglês a regressar às boxes a baixa velocidade – com o carro bloqueado no limitador de velocidade na via das boxes – o que significou perder duas voltas em pista e uma volta para resolver a contrariedade, o que consistia num atraso de quase quatro voltas para os lideres.

Apesar das perspectivas de um bom resultado se terem esfumado quase definitivamente, o trio do McLaren 650S #1 aplicou-se a fundo e passou a atacar a cada momento, sobretudo o português que, durante o seu primeiro turno, foi claramente o piloto mais rápido em pista, ganhando mais de quarenta segundos aos primeiros classificados.

Álvaro Parente e os seus colegas de equipa, apoiados por um bom trabalho de boxes e por uma boa estratégia da TEKNO Autosports, foram recuperando posições e voltas, terminando as 12 Horas de Bathurst no quinto lugar, a uma volta dos vencedores e a vinte e seis segundos de ascender ao pódio.

“Quando entrei no carro, sabia que se quiséssemos ainda alcançar um bom resultado teria que atacar. Fiz todo o meu primeiro turno como se cada volta fosse uma volta de qualificação. Foi alucinante, a um ritmo tremendo, sobretudo na zona da montanha. Penso que foi muito importante, dado que nos permitiu ganhar muito tempo e aproveitar os Safety-Cars para subir na classificação e para recuperar voltas face aos primeiros”, frisou o piloto oficial da McLaren GT.

O português considera que, sem os problemas iniciais, pelo menos, um lugar no pódio seria possível. “Foi pena aquele problema inicial com um sensor que começou a funcionar mal. A TEKNO Autosports esteve fantástica, o McLaren 650S estava muito rápido e nós, os pilotos, também estivemos muito fortes. Acredito que o nosso lugar era no pódio e a lutar pela vitória, mas por vezes as corridas são assim. Porém, fizemos uma recuperação brilhante e todos nós devemos estar orgulhosos do trabalho que desenvolvemos ao longo de todo o fim-de-semana. Mostrámos que este ano têm que voltar a contar connosco”, concluiu Álvaro Parente.