Super 7 by Kia muito competitivo no arranque da época

A temporada do Super 7 by Kia começou com duas corridas emocionantes, divertidas e em que as formações portuguesas mostraram um nível competitivo bastante elevado. Tanto nos R300 como nos 1600, as equipas nacionais andaram sempre entre os melhores. Nas contas do Super 7 by Kia organizado pela CRM Motorsport, Eduardo Leitão e José Carlos Pires venceram na categoria máxima, enquanto nos 1600, Luís Lisboa e José João Magalhães dividiram o protagonismo.

O ano de 2017 começou de forma prometedora para o Super 7 by Kia. A introdução de uma nova categoria, com carros mais rápidos, deixava antever níveis de emoção e espectacularidade ainda mais altos. A primeira jornada da época, em Silverstone, confirmou, de forma ampla, as expectativas em torno do troféu.

As corridas foram emocionantes. Em conjunto com os concorrentes ingleses da competição organizada pela McMillan Motorsport, os bravos do Super 7 by Kia cedo mostraram que, apesar da menor experiência ao volante dos R300, tinham argumentos para discutir as posições à geral. Foi assim que Eduardo Leitão assegurou, ontem, a pole-position absoluta para a primeira corrida do fim-de-semana. Para a segunda, José Carlos Pires foi o melhor entre os Super 7 by Kia e colocou o seu R300 no sexto posto à geral.

Já hoje realizaram-se os dois confrontos em pista com quase cinco dezenas de seven na grelha. No primeiro, Eduardo Leitão arrancou na frente e aí se manteve durante várias voltas seguido por concorrentes ingleses e Hugo Araújo, o rival português mais perigoso para o líder. Um acidente levou à entrada do safety car virtual. Quando a corrida retomou as condições normais, Leitão e Araújo protagonizaram um duelo aguerrido com vantagem para o vencedor do troféu de 2016. Contudo, novo acidente, desta vez com grande aparato, precipitou o final da prova, com uma situação de bandeira vermelha, quando faltava menos de um minuto para o final. A direcção de corrida definiu que a classificação final seria respeitante à última volta em que Eduardo Leitão estava em primeiro e, como tal, o piloto do seven #24 subiu ao lugar mais alto do pódio, a que somou o terceiro posto na geral. Hugo Araújo terminou em segundo e José Carlos Pires fechou em terceiro

Também nos 1600 houve emoção a rodos. Luís Lisboa foi o mais forte. Superou José João Magalhães, depois de um embate que durou toda a prova e teve vários pilotos ingleses envolvidos. Duarte Lisboa ficou em terceiro. Na classe Business, José Kol de Almeida foi o vencedor.

Para a segunda corrida do fim-de-semana, as expectativas eram, de novo, elevadas. Com algumas formações britânicas na frente, José Carlos Pires assumiu a liderança entre os pilotos do Super 7 by Kia. O arranque foi tão bom que, em termos absolutos, saltou de sexto para segundo. Nas voltas seguintes conseguiu mesmo chegar ao comando absoluto. Infelizmente para as suas aspirações, não conseguiu manter a consistência e perdeu lugares. Ricardo Leitão aproveitou e assumiu o comando a nível nacional. Mas, tal como aconteceu no primeiro confronto, houve acidentes. Um deles envolveu o piloto português que teve de desistir com o radiador do seu carro furado. Com esta desistência, Pires voltou ao primeiro lugar e Nuno Santos, que esteve em Silverstone concentrado em ganhar quilómetros e à procura das melhores afinações para o carro, ficou em segundo.

Entre os 1600, novo duelo Luís Lisboa/José João Magalhães. Mas se na primeira corrida foi Lisboa quem ganhou, na segunda, Magalhães foi o mais forte. As equipas lusas voltaram a mostrar que o nível do Super 7 by Kia é alto e o piloto portuense venceu mesmo a concorrência internacional nesta categoria. Duarte Lisboa teve problemas numa vela do motor do seu seven e não repetiu o terceiro lugar da manhã. Já na classe Business, José Kol de Almeida voltou a ganhar.

Para Tiago Raposo Magalhães, responsável pela organização do Super 7 by Kia, as corridas de Silverstone foram a melhor demonstração que a introdução da categoria R300 fazia todo o sentido e que a competição segue no caminho certo. “O nível competitivo demonstrado na primeira jornada do ano confirma que a introdução de um modelo mais rápido se justificava. Tivemos momentos de grande emoção, muito espectáculo e um custo para quem corre muito abaixo de todas as outras fórmulas existentes no desporto automóvel. Silverstone assistiu a confrontos animados e em que os modelos 1600 estiveram em grande plano, a provar que não só existe espaço para as duas categorias como ambas proporcionam diversão e prazer a pilotos e espectadores”, afirmou.

A temporada desportiva do Super 7 by Kia continua já no próximo mês de maio com nova ronda extra realizada no Reino Unido. As equipas que habitualmente correm no troféu organizado pela CRM Motorsport estreiam-se no circuito de Oulton Park, no norte de Inglaterra, no dia 27 de maio.